- PRESS
REVIEWS
- RIO
SONATA starring Nana Caymmi
|
in
English, Français, Portuguese, Spanish and
German... just scroll down
|
ENGLISH
|
- A
MUSICAL POEM
- ©
the Link, FIFA Screens Doc on Nana Caymmi
- by
OSKANA CUEVA &emdash; MARCH 22, 2011
- --->
Online
- --->PDF
- It
is impossible not to fall in love with Rio de Janeiro
after watching Rio Sonata.
- French-Swiss
filmmaker Georges Gachot brings us his latest musical
masterpiece: a two-in-one tribute to Nana Caymmi, one
of Brazil's greatest singers, and "the marvelous city"
of Rio.
-
- Gachot
presents a broad, unchronological overview of the
artist's career, focusing primarily on giving the
viewer an emotional experience. Marrying the
breathtaking views of Rio to the warmth and romantic
voice of Caymmi, Gachot tells a story that targets our
hearts and senses.
-
- The
film starts with images of a rainy Rio, covered by
ashy clouds as Caymmi begins to tell the story of her
life.
- Born
to a family of celebrated musicians, music runs in her
blood. Everything she says and does is done with a
certain grace and with a certain sense of
melody.
-
- After
divorcing her first husband in 1966 and returning back
to Rio with her kids, she dedicates herself
professionally to what, until then, was a naturally
flowing musicality.
- Her
strength lies in her foundation&emdash;the classics.
She cites Debussy and Satie as examples of the many
that inspired her singing. However, she clearly flees
from any musical label. "I sing what I like, whether
it's a ballad, bolero, bossa, samba or a popular
song."
-
- There
is a deep, melancholic desire from Caymmi, a longing
for memories and the feelings attached to them. "The
modern technology world is not my high. I would very
well go by with candle light living next to Monet,"
she says in the film. "Time is so much taken for
granted in the younger years; you realize its value
later." With a career spanning 40 years, 40 albums,
two gold disc awards and a Latin Grammy, Nana Caymmi
is very much loved and respected.
-
- Gachot
impels the audience on a journey to the core of
Caymmi's heart that she so willingly opens, by telling
her life philosophy with words and songs. "It's a love
film, an encounter with yourself," said Gachot about
the work. Totally true, Nana's repertoire is only
about love, but in different shades and rhythms.
"Music needs to bring emotion, satisfaction in the
deepest sense. The stage is the perfect place to hide
your own emotions if wanted," she says in the
film.
-
- The
film was warmly applauded at its opening night at
FIFA. Anyone having a sensitive cord in their body
will be moved. Let yourself be transported by the
emerald-turquoise-wave of this film and see why George
Gachot's work is in the FIFA's competition
list.
-
- ©
VARIETY, 8. 11. 2010
- by
JAY WEISSBERG
- --->online
/ --->PDF
- Singer
Nana Caymmi may not be well known outside Brazil, but
with any luck, Georges Gachot's "Rio Sonata" will
change that. Now
pushing 70 but with a voice possibly smoother than
when she started, Caymmi effortlessly moves from bossa
nova to a laid-back jazz style that's left a mark on
Brazilian music for the past two
generations.
Shooting over six years, Gachot, whose previous docus
include films on Martha Argerich and Maria Bethania,
crafts a silky, soft-spoken love poem to both Caymmi
and Rio that's sure to beguile fests,
Euro
cable and ancillary.
-
- As
the daughter of noted songwriter Dorival Caymmi, Nana
was born in the business but waited until her mid-20s
before beginning a singing career. Gachot isn't
interested in documenting the highs and lows of her
professional or personal life (her second husband was
Gilberto Gil), but rather films her in recording
studios and onstage, basking in the warmth of her
voice and the kinds of songs that lead to latenight
reveries. He's matched the music with unusual images
of Rio, showing the city in gray-blue twilights and
rain, or via lovely helicopter shots. Tech credits are
pro.
- Reviewed
at Rio de Janeiro Film Festival (Another Brazil),
Sept. 27, 2010.
-
- ©
Vancouver Sun, 5.10.2010
- Marke
Andrews
- --->
online
- If
you watch this documentary on Brazilian singer Nana
Caymmi, be sure to stay to the very end, when she
performs the ballad Smile in Portuguese.
This
song says as much about Caymmi musically as the film
does - how she injects emotion into a lyric and a
melody, leaving you wishing the song would go on
forever. Director Georges Gachot's crew melts into the
background to capture the vocalist and her exuberant
personality (playing canasta with friends, she shouts,
"Stand by me, Satan!"). One
sequence in particular shows what she means to her
fans; at a daylight concert, the camera peers over her
shoulder to show the rapt faces of people in the front
rows. It reminds you of what someone once said when
jazz pianist Art Tatum made an appearance: "God is in
the house."
- From
the Vancouver Filmfestival 2010
-
- ©
Ballet Alert
- Online--->
- "Rio
Sonata" is a wonderful documentary on the Brazilian
singer Nina Caymmi. She's quite a character and easily
carries the film, and there's plenty of her splendid
singing, from earlier footage and as she records live
during the filming. There are some short interviews
with her father and brother, song writers Dorival and
Dori Caymmi, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Antonio
Carlos Jobim, Maria Bethânia, Joao Donato,
Mart'nalia, Erasmo Carlos, Sueli Costa, and
Miùcha. It's a big love-fest, but her singing
justifies it. (In Brazilian Portuguese)
|
|
PORTUGUESE
|
- LANCAMENTO
DVD NO BRASIL PELO SELO DA MARIA BETHÀNIA-
2013
-
Nana
Caymmi, uma maneira de conhecer a
diva.
© Aviso
em Dois.
-
- Nana
Caymmi: "Só mesmo um francês para
entender o que faço, para fazer um filme.
Público eu tenho em qualquer lugar, mas ele
colocou a artista, a intérprete, coisa que o
Brasil não conseguiu fazer nas telas porque eu
não rendo dinheiro. Chama-se cultura, arte".
Quanta sabedoria e franqueza.
© Digitaljazz
-
- Densa
como a neblina do voo rasante da primeira cena, Nana
Caymmi recebe homenagem tão positivamente
passional quanto a de outra brasileira retratada por
Gachot, Maria Bethânia, no cintilante
Música é perfume, de
2005.
© Divirta-Se
-
- Documentário por
ora lançado em DVD pelo selo 'Quitanda', de
Maria Bethânia. 6/7/2013, Julio Vesar Biar
© Divercidade
- O
cineasta franco-suíço Georges Gachot
captou parte da rica história da filha de
Dorival Caymmi em 'Rio Sonata'.
-
- FILME
REVELA NANA CAYMMI POR INTERIO. 13/7/2013,©
Divirta-Se, Kiko Ferreira, EM
Cultura
- Densa
como a neblina do voo rasante da primeira cena, Nana
Caymmi recebe homenagem tão positivamente
passional quanto a de outra brasileira retratada por
Gachot, Maria Bethânia, no cintilante
Música é perfume, de 2005.
-
- FILME
SOBRE NANA CAYMMI SAI PELO SELO DE MARIA BETHANIA.
- Leonardo
Lichote
30/5/2013
© O'Globo,
- Encontro
marca mais um capítulo de uma amizade que
remonta aos anos 1960 e inclui cantorias em
táxis, banquetes de Dona Canô,
canções favoritas e
admiração mútua
-
- Selo
de Maria Bethânia lança filme sobre Nana
Caymmi. 2/6/2013 © Folha de Sao
Paulo
|
|
- CINEMA
2011
- A
LIBERTADORA VOZ DE NANA
- Ana
Teresa Baptista, 25 de Maio de 2011© Noticia
Capital
- online--->
-
- RIO
SONATA: A CIDADE E A INSPIRAÇÃO DE NANA
CAYMMI
- Antonio
Gil Neto ©
escrevendo.cenpec.org.br
-
- CAYMMIS
- CAETANO
VELOSO, Coluna, Segundo Caderno © O'Globo,
1.5.2011
- PDF--->
-
- DOCUMENTARIO
EXALTA A OBRA DE NANA CAYMMI
- Por
Joao Fernando © O Dia, 22.4.2011
- --->online
- Rio
- Melhor do que saber pelas revistas é espiar a
intimidade dos artistas direto da fonte. Essa é
a sensação ao assistir 'Nana Caymmi Rio
Sonata', documentário dirigido pelo
suíço Georges Gachot &emdash; o mesmo de
'Música É Perfume', sobre Maria
Bethânia. Apesar de a maior parte da
produção mostrar raras imagens de
arquivo e momentos da cantora no palco e no
estúdio, o grande barato são os
registros de Nana Caymmi totalmente à vontade
diante da câmera, de uma maneira que até
os fãs vão se surpreender.
-
- Memorias
do Mar © 9.5.2011
- --->online
- Georges
Gachot é um cineasta belga que se apaixonou
pelo melhor da MPB; primeiro foi Maria Bethânia,
entre o Rio, Salvador e Santo Amaro. Agora é
Nana no seu Rio de Janeiro.
- Rio
Sonata é o canto inclassificável
desta mulher, filha do nosso patriarca Caymmi, que com
70 anos de idade, é uma das maiores cantoras do
mundo na contemporaneidade. O filme desenha isso: a
força do canto mais que lindo e preciso de Nana
Caymmi. Não prestei atenção na
narrativa, nem no reconhecido talento de Gachot de
captar belas imagens, e de contrastar a grandeza da
nossa música e a pobreza do nosso povo;
não, eu vi e ouvi o canto de Nana. Dilacerando
a mim e plateia, consolidando a sua
auto-consciência de enorme cantora: " adoro me
ouvir cantando". Vi o documentário duas vezes
e,em casa, não paro de ouvi-la cantar Saudade
de Amar, uma de suas canções favoritas,
na voz dela uma das minhas também.
- Eu
quero Nana cantando, gravando discos,fazendo shows,
até aqui em Salvador,cidade que, de verdade,
ela odeia.
- Mas
eu a amo e nesses dias de outono então...
Ouvi-la é um estado de paixão
contínua e eu adoro me sentir assim, mesmo que
não esteja assim. Veja Rio Sonata.
-
- A
DONA DA VOZ, Documentario do francês Georges
Gachot traz marcante apresentaçoes de Nana
Caymmi
- Por
Miguel Barbieri Jr., 27.4.2011
- --->
PDF
- "Diretor
francês radicado na Suíça desde os
18 anos, Georges Gachot tem ligação
afetiva e profissional com a MPB. Em 2005, esse
documentarista lançou "Maria Bethânia
&emdash; Música É Perfume" e agora se
debruça sobre a carreira de outra grande
cantora brasileira. Nana Caymmi em Rio Sonata segue a
linha narrativa do trabalho anterior de Gachot.
Trata-se de um registro carinhoso, sem polêmicas
nem declarações ousadas, voltado,
sobretudo, para os fãs de Nana Caymmi. Conforme
aponta o título, o Rio de Janeiro aparece como
pano de fundo, em cenas ora poéticas, ora
displicentes.
- Gachot
conheceu Nana em 2004, quando gravava no
Canecão o show "Brasileirinho" para o
documentário de Bethânia. No camarim,
flagrou as duas mais Miúcha improvisando a
cappella "Vestido de Bolero", de Dorival Caymmi. A
deliciosa sequência foi aproveitada no novo
filme. Mais nostálgicos, há outros
momentos marcantes: a sua participação
no festival da TV Record de 1967 defendendo a
canção "Bom Dia", a dobradinha com o
piano de Tom Jobim em "Só Louco" e arrasando em
"Atrás da Porta", numa homenagem a Elis Regina
em programa de 1997 da TV Globo.
- Nana
não é de meias palavras e diz que,
embora fosse casada com Gilberto Gil nos anos 60,
nunca entendeu a Tropicália. Sem
modéstia, confessa: "adoro me ouvir cantando".
Gachot passa de raspão pela intimidade e pelas
relações conjugais da biografada,
detalhes que parecem pequenos diante de uma
intérprete de fôlego, com uma potente
extensão de voz. Seja em estúdio ou no
palco, Nana traz um timbre único em
interpretações quase sempre
arrebatadoras, conforme demonstra nas marcantes
versões para "Resposta ao Tempo", "Não
Se Esqueça de Mim" e "Sábado em
Copacabana", entre outras pérolas entoadas ao
longo da projeção. Arrematam o bom
programa as entrevistas de demais craques da
música, a exemplo de Milton Nascimento,
João Donato e Erasmo Carlos. Em tempo: na sexta
(29/04), Nana festeja seu 70º
aniversário.
-
- MUSICAS
NAS ALTURAS, 2.5.2011
- --->online
-
- ©
Jornal do Comercio, Porto Alegre,
6.5.2011
- --->
Online
- Documentários
sobre personalidades da música brasileira
parecem ser o forte do suiço Georges Gachot que
dirige Nana Caymmi - Rio Sonata. O longa chega para
saldar uma dívida que o Brasil tem com Nana, de
não valorizá-la como uma das suas
maiores cantoras. Nana merece ser reverenciada, como
é no filme, por sua linhagem musical, por sua
voz inigualável, seu repertório
inequívoco, sua postura, seu talento que
conseguiu por muitos anos manter-se à margem de
todos os modismos e
invenções.
- Nem
bossa nova nem tropicalista. Nem tão baiana
quanto o pai, nem tão melodramática
quanto tantos a queriam. Ela tem voz própria,
sentido único, presença marcante do
início ao fim do filme. O mais curioso deste
competente documentário sobre uma personalidade
tão genuinamente brasileira é que mais
uma vez tenha sido um estrangeiro a se encarregar da
empreitada. A resposta ao tempo de Nana é sua
atemporalidade. E isso o filme, que ainda irá
estrear com exclusividade na Sala NT, retrata na
perfeição.
-
- CINE
PIPOCA CULT © 2.5.2011
- Rio
Sonata é um documentário musical, como
muitos outros que tem surgido no Brasil nos
últimos tempos. Mas este tem algumas
particularidades interessantes. Primeiro, é
sobre uma brasileira, mas dirigido por um
francês / suiço, Georges Gachot, o mesmo
que dirigiu o documentário de Maria
Bethânia, Música é Perfume.
Depois, ele não é uma simples
compilação de depoimentos que constroem
a vida de Nana Caymmi. Rio Sonata busca um sentido
macro, uma poesia, uma construção
fílmica que encadeia a história da
cantora...
- --->online
-
- NANA
CAYMMI E MELHOR QUE BILLIE HOLIDAY, afirma diretor do
documentário sobre musa da MPB
- Por
Heitor Augusto © 18.4.2011 Cineclick
- --->
online
- O
franco-suíço Georges Gachot não
se esquece da primeira vez que viu Dinahir Tostes
Caymmi no palco. "Estava filmando o show
Brasileirinho, da Maria Bethânia, no
Canecão", conta, num esforçado
português, o diretor ao Cineclick. "De repente
veio uma mulher que eu não conhecia cantando
João Valentão. Foi um choque, fiquei me
perguntando quem era aquela mulher a cantar o jazz
melhor do que Billie Holiday".
-
- O
encontro &endash; chamado de "choque cultural" por
Gachot &endash; desdobrou, seis anos depois, no
documentário Nana Caymmi em Rio Sonata, que
chega aos cinemas nesta sexta-feira (21/4). A
câmera segue a cantora, apresenta seus parceiros
e desvenda seu universo marcado por
interpretações fortes de Resposta ao
Tempo, Não se Esqueça de Mim, Sem
Você e muitas outras.
-
- Gachot
conta que não se sente confortável em
ver Nana Caymmi em Rio Sonata classificado como
documentário. "Faço filmes musicais, uma
forma específica de cinema. Trabalho para
descobrir a forma do filme musical, permitindo o
espectador entrar na arte ou na força da
música de uma intérprete".
-
- No
documentário (ou filme musical, como prefere
Gachot), o espectador acompanha Nana por vários
lugares da cidade, divide a intimidade do
estúdio de gravação, intui suas
aproximações musicais. Por exemplo, a
longeva parceria artística com o irmão
Dori Caymmi.
-
- Paralelamente,
a música da intérprete que surgiu em
1966 com a canção Bom Dia, cantada ao
lado de Gilberto Gil no Festival Internacional da
Canção, ilustra pedaços do Rio de
Janeiro. "No começo visualizava um filme mais
avermelhado ou amarelado. Penso que a música da
Nana é leve, ligeira. Ou seja, teria de
construir um filme da mesma maneira, quase como
levitação, um filme impressionista",
explica Gachot, que revela ter 100 horas de material
filmado.
-
- Bethânia
X Nana Caymmi
-
- "Demorei
um ano e meio para editar". O motivo? A dificuldade de
se livrar de Maria Bethânia. "Antes de montar
este Nana Caymmi em Rio Sonata ainda estava muito
imbuído de Música É Perfume,
documentário sobre a Bethânia. As duas
têm uma dinâmica muito diferente, demorei
a me desvencilhar".
-
- Um
dos momentos mais engraçados do
documentário é quando Nana mostra
desdém pela Tropicália: "eu nunca
entendi, se alguém sentar aqui e me explicar em
posso até entender". Ponto polêmico que o
filme decide não explorar. "Isso é
discussão para outro filme", argumenta
Gachot.
-
- O
universo de Nana é muito mais próximo do
clássico do que o popular. "Às vezes
fico pensando: o que um Bach ou Mozart, se conhecessem
a música brasileira de hoje, fariam com isso?
Bach certamente gostaria da ideia de compor para Nana.
Também acho que Schumann ou Debussy adorariam
compor uma canção para ela, para o
timbre dela", opina o diretor.
-
- Gachot
revela também que fazer filmes musicais
será sua aspiração pelo resto da
carreira. "É a minha vida. A música tem
um mistério que quero descobrir, trata-se da
arte máxima porque você pode
compartilhar. Quero encontrar a criação
artística"
-
- CANTORA
SE EMOCIONA COM HOMENAGEM E LAMENTA A FALTA DOS PAIS
NESSE MOMENTO
- por
Ana Linhares © Extra, 25.4.2011
- --->online
-
- CARIOCA,
COM TEMPERO BAIANO
- ©Jornal
do Brasil, 22.4.2011, Paulo Marcio Vaz
- Online--->
- Sem
pieguismo, Nana Caymmi em Rio sonata é uma
verdadeira declaração de amor ao Rio,
à música e à vida. Talvez seja
esta a melhor definição para o
documentário brilhantemente dirigido pelo
franco-suíço Georges Gachot (o mesmo de
Música é perfume, sobre Maria
Bethânia) dedicado à cantora. Nana
demonstra, no palco e na intimidade, que soube herdar
a porção de talento que o pai lhe
deixou, e acrescentar o seu, resultando numa carioca
com ótimo tempero baiano.
- Rodado
inteiramente no Rio, entre sacolejadas dentro de uma
van pelas ruas esburacadas da cidade, sessões
de carteado em casa com os amigos,
gravações em estúdios e flagras
de bastidores nos camarins, Nana vai conquistando o
espectador com sua juventude, no auge dos 70
anos.
- Divertidíssima
e descontraída na maior parte do tempo, a
cantora capricha até na hora de soltar um
palavrão durante a jogatina: "PQP, eu adoro me
ouvir!", exclama, enquanto escuta a si própria
cantando. Até mesmo os palavrões
muito bem colocados mostram que Nana não sabe
só cantar, mas também viver a vida numa
boa.
-
- UM
ACALANTO PARA NANA
- Às
vésperas de completar 70 anos, cantora ganha
filme em sua homenagem, dirigido pelo francês
- Georges
Gachot, que entra em cartaz nesta quinta
- ©,
Estadao.com.br, 20.4.2011 , Luiz Zanin
Oricchio
- Online
--->
-
- SEM
POUPAR CORAçAO
- ©
Diariodo Grande ABC, 21.04.2011, Thiago
Mariano
- online--->
- Nana
Caymmi, uma das vozes mais potentes - e certamente a
mais sofisticada - da música popular
brasileira, ganha hoje
- justa
homenagem à sua história, com a estreia
do documentário Nana Caymmi em Rio Sonata, com
direção do franco-suíço
- Georges
Gachot (o mesmo de Música é Perfume,
sobre Maria Bethânia). O longa está sendo
exibido apenas em salas da
- Capital.
-
- PARTITURA
DA ELEGANCIA
- Rodrigo
Fonseca © O Globo, 20.04.2011
- Online--->
- Nana
CaymmI em Rio Sonata' começa indeciso,
tropeçando numa ingenuidade similar à de
"Orfeu Negro", de Marcel Camus, sempre que se deixa
embevecer por praias e outras paisagens de
cartões-postais ao olhar o Rio de Janeiro.
Não se sabe, no primeiro quarto de filme, se o
franco-suíço Georges Gachot, do leite de
rosas "Maria Bethânia - Música é
perfume", quer fazer a cinebiografia de Dinahir Tostes
Caymmi ou se quer usá-la como cicerone para uma
jornada pela geografia (física e afetiva) da
cidade. Ambas as opções, em desempenho
solo, renderiam um espetáculo prazeroso. Em
dueto, elas se embolam.
-
- Mas,
passados 30 minutos anestesiados pela voz de Nana,
Gachot encontra um equilíbrio, optando pela
cantora, costurando depoimentos com delicadeza (embora
sem refinamento plástico de montagem). Seu Rio,
pouco a pouco, vira um Rio gris, adulto, com o tom da
intérprete. Pela batuta da delicadeza, o
diretor anula polêmicas e dá a cada
canção uma ribalta. O tímpano
agradece.
-
- NANA
CAYMMI COMANDA A AçAO EM "RIO
SONATA"
- Online--->
© Julio Cesar Biar
-
- NANA
CAYMMI é MELHOR QUE BILLIE HOLIDAY, AFIRMA
DIRETOR DO DOCUMENTARIO SOBRE MUSA DA
MPB
- © Cineclick,
18/04/2011 Heitor Augusto
- Online--->
-
- FERNANDA
MONTENEGRO VAI PRA PRE_ESTREIA DO FILME SOBRE NANA
CAYMMI
- Terra.com,
18.4.2011,
- Online--->
|

|
- NANA
CAYMMI em Sessao exclusiva de cinema no Instituto
Cultural Cravo Albin (Rio de Janeiro,
2.3.2011)
- "Rio
Sonata" foi apresentado no verao de 2011, no instituto
Cultural Cravo Albin, en sessao exclusiva de cinema,
que contou com a presença do proprio Georges
Gachot, o jornalista Arthur Xexéo, de Stella
Caymmi, Pery Ribeiro, além de outros
convidados.--->
online
-
- A
ALMA DE NANA CAYMMI
- "Gente
Boa", Joaquim Ferreira Dos Santos, O'Globo 3.
Março 2011
-
-
- UM
TOQUE DE LIRISMO
- Fernanda
Ikedo / Agência BOM DIA © 2011
- Online--->
- As
primeiras cenas do documentário "Rio Sonata",
sobre Nana Caymmi, com pré-estreia nacional
nesta sexta-feira, no Cine Villàgio 3, foram
feitas em Sorocaba. É o que declara, em
entrevista exclusiva ao BOM DIA, o cineasta
franco-suíço Georges Gachot
-
- O
cineasta franco-suíço Georges Gachot,
produtor e diretor do documentário musical "Rio
(#) Sonata", responde às perguntas do BOM DIA
sobre sua relação com a música
brasileira e fala sobre sua recente obra, que
será exibida nesta sexta-feira, às
20h30, em pré-estreia nacional, em Sorocaba. Da
Suíça, onde reside, Georges Gachot,
fã confesso de Maria Bethânia e Nana
Caymmi, declara com uma simplicidade poética,
como a música (#) brasileira o tocou e o
inspira em seus trabalhos. A entrevista foi
intermediada pelo produtor cultural Marco de Almeida,
que traduziu, do francês (#) , via e-mail, as
respostas do cineasta às perguntas do BOM
DIA.
-
- O
documentário de Nana é o segundo na
lista de suas produções sobre cantoras
brasileiras. Como foi que surgiu sua paixão
pela música brasileira?
- Georges
Gachot - Eu descobri a musica brasileira quando
assisti um show de Maria Bethânia em Montreux em
1998, na Suíça. Essa grande senhora do
palco que é Maria Bethânia foi uma
revelação e ao mesmo tempo descobri uma
musicalidade muita próxima de mim. Eu penso em
particular sobre a condução da melodia,
a variação harmônica da
música brasileira... e neste momento eu
não entendia nada da língua portuguesa,
mas penso que eu entendia a ideia artística, a
projeção emocional. Depois do show,
completamente em choque, eu me lembrei do momento da
infância em que pesquisava novas músicas
e não tinha êxito. Nesta noite, portanto,
eu descobri finalmente uma parte de minha
sensibilidade musical que eu não conhecia, mas
que eu
- esperei
encontrar há muito tempo.
-
- Como
foi a recepção do público ao
documentário "Rio Sonata" durante a
exibição no Festival de Cinema do Rio de
Janeiro?
- Georges
- Eu fiquei muito nervoso em apresentar meu segundo
filme depois do sucesso do filme sobre Maria
Bethânia, "Musica é Perfume". Mas muitos
músicos que eu encontrei durante este trabalho
para fazer esse filme, estavam presentes naquele dia.
Muitas personalidades próximas de Nana
incluindo Gilberto Gil, Gloria Perez, Danilo Caymmi,
Stella Caymmi, João Donato,
Cristóvão Bastos, entre outros estavam
lá. Foi muito bom poder ver a Nana Caymmi muito
feliz no meio de seus amigos todos para mostrar um
reconhecimento na sua carreira exemplar. Para mim,
compartilhar esse momento perto de Nana depois de seis
anos de trabalho foi como um novo dia. Meu presente
para ela, minha razão de viver todos esses anos
e mostrar esta grande
- artista
e a sua ideia de uma música maiúscula e,
por isso, importantíssima. Eu senti que o
público, naquela noite, entendeu isso.
-
- A
que se deve a sua escolha de mostrar o outro lado do
Rio de Janeiro, chuvoso, nublado. Para evitar os
clichês ou por combinar com o estilo de Nana
Caymmi?
- Georges
- Meu filmes não fazem publicidade de turismo!
Sem brincadeira...mas se você prestar
atenção, Rio de Janeiro tenha muitas
facetas. A meteorologia gosta muito de mudar por
lá! Nunca vi um dia sem nuvem, sem jogo da luz,
capricho do vento, ou a surpresa de uma nuvem preta
saída da grande floresta para desaparecer no
pó do sol. Para mim minha lembrança
dessa cidade maravilha não é o sol e
céu azul. Minha origem é da Bretanha,
uma parte da França onde o mar e suas
marés são muito fortes. Isso influencia
a meteorologia que muda o tempo todo. Eu gosto disso,
também porque isso reflete nossa vida cheia de
- surpresas.
Eu pensei uma vez que Maria Bethânia é o
sol da música brasileira e Nana Caymmi é
a lua cheia. Talvez eu tenha pensado numa luz do Rio
para banhar meu filme que sempre é um espelho
dessa música tanto sensual que Nana saber
interpretar como ninguém. Em alemão,
existe uma expressão "a chuva faz bonita"
(Regen macht schön)...uma boa filosofia para
ouvir canção de amor. "Rio Sonata"
talvez seja o grande filme de amor do ano de
2011.
-
- DIRETO
NO CORACAO
- DJ
Zé Pedro © 2011
- Online--->
- Ontem
eu fui ao cinema e não vi filme algum.
Só chorei. Só ri. Só me
emocionei. O documentário Rio Sonata sobre a
cantora Nana Caymmi é a
confirmação de sua importância nas
minhas memórias
afetivas.
No inventário da música popular
brasileira.
- Foi
ainda menino, no ano de 1980, que atravessei a rua
onde eu morava no bairro de Copacabana e entrei num
teatro para ver Nana Caymmi cantar. E nunca mais sua
voz saiu dos meus ouvidos. Na porta comprei seu
álbum Mudança dos Ventos e o forte
impacto nunca mais se desfez. Todas essas
lembranças foram iluminadas ontem durante o
filme
dirigido com sensibilidade pelo francês Georges
Gachot.
Durante
a projeção Nana apresenta o
império de suas verdades aliado à sua
genialidade musical. Logo numa das primeiras
canções apresentadas, a
antológica Medo de Amar de Vinicius de Moraes,
a platéia foi tomada por uma
emoção absurda e minhas lágrimas
começaram a descer.
Mesmo quando, em alguns momentos, Nana parece
não estar em seus melhores dias ao ensaiar
displicentemente uma canção em
estúdio, sua emoção invade a
tela. Não tem jeito: mesmo rejeitando, muitas
vezes, esse posto de diva, Nana Caymmi é a
senhora soberana da canção
brasileira.
-
- E
ela pode tudo: mistura a pop romântica Na Rua,
Na Chuva , Na Fazenda com Dorival Caymmi e tudo faz
sentido através do fio condutor que é a
sua emoção de intérprete. Nana
passeia pelas ruas do Rio de janeiro, sua terra natal,
e seus olhos ao contemplar uma cidade longe de suas
lembranças de menina , dizem tudo. Sentimentos
em carne viva que se misturam ao olhar estrangeiro do
diretor sobre as belezas naturais da eterna cidade
maravilhosa. O encontro no camarim com Bethânia
e Miúcha é de uma espontaneidade
essencial para se entender a admiração
mútua entre essas três mulheres. Copos de
uísque nas mãos, risadas e muita
música, fazem dessa cena o melhor momento do
filme. Junto com os momentos captados no tempo
presente, o filme também mostra imagens
poderosas de arquivo como Nana defendendo a
canção Bom Dia com o seu então
marido Gilberto Gil no Festival da
Canção e o encontro emocionado com Tom
Jobim no palco ao cantar Sem Você e Só
Louco. Jogando
carta informalmente com algumas amigas em casa, ela
própria confessa o que todos ali naquela sala
escura gostariam de escutar : "eu adoro me ouvir
cantar", e eu juro ter ouvido todos ao meu redor
gritarem: "Eu também ! Eu também
!
- E
mais eu não conto. Uma noite com Nana Caymmi
vale mais que mil filmes. Por isso, ontem eu
não fui ao cinema.
-
- NIRVANA
- Blog,
Luiz Carlos Merten, © Estadao de Sao Paulo, 10
janeiro 2011
- Online--->
- ...quero
falar de Nana Caymmi. Fui ver ontem o show dela.
Fiquei chapado. Nana começou cantando seu
pai, Dorival, 'Marina'. À minha esquerda, havia
uma senhora, mas o comentário não foi
dela. Foi de duas ou três poltronas além.
Quando Nana terminou de cantar, outra voz de mulher
definiu &endash; 'Que voz mais asseada!' Já
ouvi falar de voz limpa, mas asseada foi a primeira
vez. Gostei. Nana é sempre tão intensa,
tão visceral. E canta com a simplicidade, sem
afetação. Fiquei
me lembrando o tempo todo do documentário de
Georges Gachot. Tem gente que implica porque o diretor
incluiu um depoimento de Martinália, que
não tem nada a ver, mas, conhecendo Gachot,
acho que ele o fez porque Martinália faz uma
observação específica que ele
não deve ter encontrado em mais ninguém.
Quando
o filme estreia? Me emocionei muito com 'João
Valentão', também de Dorival Caymmi.
Aquilo é cinematográfico. Parece um
curta. E a música passa o amor de Caymmi pelo
homem comum, uma coisa geracional, de quem acreditava
na força do povo. Quando Nana cantou
Agustín Lara, 'Solamente Una Vez', fiquei
pensando. Ele foi casado com a lendária Maria
Félix, uma das mulheres mais belas do cinema.
Uma estrela, uma deusa. Adoro o título daquele
melodrama que ela fez, acho que do Roberto
Gavaldón, 'La Diosa Arrodillada'. Viajei no
imaginário e me deu vontade de pesquisar se
Agustín Lara fez a música para, ou por,
Maria. No final, Nana, aplaudidíssima, voltou
para o bis e, no segundo, cantou 'Smile'. Grande
Chaplin. Cinema, de novo. Chaplin compôs 'Sorri'
para 'Luzes da Ribalta', em 1952, mas o filme
só estreou nos EUA 20 anos mais tarde, porque
na época ele estava na mira do macarthismo. A
trilha de 'Luzes da Ribalta' ganhou o Oscar ou foi
só o de canção para 'Smile'?
Aquela história de fingir, na hora da dor, para
que todos pensem que você sorri de verdade me
lembra sempre Fernando Pessoa, o artista como
fingidor, que finge ser dor a dor que realmente sente.
Na saída, encontrei &endash; encontramos, Dib
Carneiro estava junto &endash; Maria Adelaide Amaral.
Ela é sempre tão carinhosa. Quem me
encontrasse às 8 da noite de ontem ia achar que
eu estava no Nirvana. Não estaria
enganado.
-
- OS
SETENTA ANOS DA MAIOR CANTORA DO BRASIL
- ©
Terra brasil, 14 janvier 2011, Deolinda Vilhena, De
Salvador (BA)
- primeira
das homenagens pelos seus 70 anos de vida Nana recebe
de um estrangeiro. Nada mais normal quando se trata de
Brasil. Graças ao cineasta
franco-suíço, Georges Gachot, o papel de
Nana Caymmi na música popular brasileira
está registrado para a eternidade no
documentário "Rio sonata".
- Oscilando
entre momentos emocionantes - as cenas de canto de D.
Diva são literalmente de cortar os pulsos - e
divertidos, graças as tiradas de Nana,
conhecida por suas frases cujo poder de
destruição as vítimas podem falar
melhor do que eu.
- Nana
é o oposto do politicamente correto, não
poupa nada e ninguém das suas críticas
ferinas, nem mesmo o Rio de Janeiro, sua cidade natal
e pela qual é uma eterna apaixonada, e solta
língua: "O Rio de Janeiro está desse
jeito aí que vocês estão vendo. Eu
posso falar mal do Rio, sou carioca do Grajaú,
aquilo é a faixa de Gaza". Alfineta os
tropicalistas, mesmo tendo sido casada com um:
"Não sou cantora de movimentos. Não
achei graça no Tropicalismo. E não o
entendi até hoje". Num outro take dispara
"Gente, eu me adoro cantando...", em meio a um jogo de
cartas com amigos. E é verdade, Nana é
um dos raros artistas - entre os vários que a
vida me deu a ocasião de conhecer - que gosta
de se ouvir. Sem falar, claro, nos que fazem fita
esperando elogios...
- Não
vejo a hora do filme ser lançado em circuito
comercial mas espero mesmo é que saia em DVD,
só assim poderei ver e rever quando quiser as
delícias ditas por Nana, pois nada melhor do
que ouvi-la soltar o verbo e disparar sua metralhadora
giratória. Nem Dori consegue superá-la e
olha que ele é forte nesse esporte.
-
- 17º
Vitória Cine Vídeo
- CRÔNICA
- RETRATO SENSSÎVEL DE UMA DIVA © A Gazeta,
José Roberto Santos Neves
- 15/12/2010
- --->
online
-
- Chove
muito no início de "Rio Sonata". Imagens do
cotidiano urbano com sua correria desenfreada -
engarrafamento, pontos de ônibus lotados,
trabalhadores lutando pelo pão de cada dia -
aparecem na tela, tendo ao fundo a voz grave e
empostada que o país aprendeu a admirar nas
últimas cinco décadas. Um vendedor
ambulante tenta, com um bocado de dificuldade, lembrar
uma canção da artista homenageada. E,
aos poucos, a fotografia dura dá lugar à
exuberante paisagem do Rio de Janeiro, com a
Baía de Guanabara, o verde da Mata
Atlântica, o véu da neblina ao alvorecer,
os pescadores na labuta diária, as ondas fortes
batendo nas pedras.
É
a partir desse jogo de harmonias e contrastes que o
cineasta franco-suíço Georges Gachot
constrói seu novo documentário, sobre o
papel de Nana Caymmi na música popular
brasileira.
-
- O
filme, exibido no encerramento do 17º
Vitória Cine Vídeo, ainda não
entrou em cartaz nos cinemas do Estado. Uma pena.
Assim
como fizera em "Música é Perfume",
dedicado a Maria Bethânia, Georges Gachot usa
música, lirismo e delicadeza para contar a
trajetória da protagonista.
-
- O
foco é a relação de Nana Caymmi
com o Rio de Janeiro, cidade com a qual mantém
uma inabalável história de amor, o que
lhe deixa à vontade para tecer suas
críticas ferinas: "O Rio de Janeiro está
desse jeito aí que vocês estão
vendo. Eu posso falar mal do Rio, sou carioca do
Grajaú, aquilo é a faixa de Gaza",
alfineta a cantora durante passeio de carro pela
cidade.
-
- "Rio
Sonata" recupera imagens raras da
participação de Nana Caymmi no 3º
Festival de Música Popular Brasileira da TV
Record, em 1967, quando ela defendeu "Bom Dia",
parceria com Gilberto Gil, com quem teve um breve
casamento. Sua história é contada por
ela e pelos amigos - Gil, Milton Nascimento, Maria
Bethânia, João Donato, Mart?nália.
O ritmo é lento, contemplativo, salvo quando a
própria Nana quebra a singeleza com uma ou
outra tirada sarcástica: "Eu adoro me ouvir
cantando" é uma delas, durante uma partida de
baralho com amigos.
-
- Há
dois, ou melhor, três pontos altos na narrativa.
O primeiro é o momento em que Nana Caymmi fala
sobre sua necessidade de silêncio e a
relação com o tempo. "O tempo
está presente em tudo. E o melhor é
quando não o cronometramos", afirma, numa clara
alusão a "Resposta ao Tempo" (1998), de Aldir
Blanc e Cristóvão Bastos, um de seus
grandes sucessos que viraram tema de novelas e
minisséries da Globo.
-
- Outro
destaque é o vínculo afetivo com o
irmão Dori Caymmi. O depoimento de Dori,
durante gravação no estúdio,
é o mais revelador da obra. Ele confessa que a
irmã é a sua cantora preferida e
rebobina a vitória dela na etapa nacional do
1º Festival Internacional da Canção
Popular, em 1966, com "Saveiros", parceria dele com
Nelson Motta: "O Nelson queria que Elis cantasse. Eu
falei: ?Nada disso. Quem vai cantar é a Nana?".
E vai além: "Cometi um erro na tonalidade de
?Saveiros?. A música estava muito alta para a
Nana. Deveria estar pelo menos um tom e meio abaixo.
Ela cantou esganiçada, mas foi
bem".
-
- Por
fim, as imagens de arquivo de Dorival Caymmi e o
depoimento de Nana sobre o "Acalanto" que o pai fez
para a filha coroam uma obra de rara sensibilidade e
que, pela descendência direta do mestre,
irá para sempre ecoar junto às
forças da natureza.
-
- Amazonas
Film Festival em Manaus Novembro 2010
- SONATA
DE NANA CAYMMI © publicado por Adauto
Cândido Soares
- --->
online
- "O
lugar é o Largo de São Sebastião
em Manaus e o evento é o quinto dia do Amazonas
Film Festival. Muita emoção na
exibição do magistral "Rio Sonata" de
Georges Gachot numa produção
franco-suiça. Noite
bela, ao fundo o exuberante Teatro Amazonas, neste
ambiente quente e acolhedor, assistimos a biografia de
Nana Caymmi e ouvimos a voz de uma diva. Cantora
carioca que não faz concessão quando o
assunto é música. Depoimentos, imagens
de arquivo, imagens da arte do cineasta francês.
Um luxo, ouvir o repertório de Nana. Há
muito venho pensando nela e estava mesmo sentido
saudades. Mas voltou tudo. Sou um ser apaixonado e
seres apaixonados não dispensam as
canções selecionadas nas dezenas de
discos de Nana. Tenho todos. Não tem uma
música bola fora. Uma sequer que possamos dizer
essa não. Uma música sequer que tenhamos
o ímpeto de pulamos ao ouvir o disco de agora
ou o de 30 anos atrás. Tudo está dentro.
Todas tocam a alma. Todas possuem verdade. Todas falam
da vida aqui neste mundo doido. Todas nos acalantam.
Todas fazem chorar não de tristeza, mas de
beleza. Sim, chorar de beleza. No rico
repertório tudo é escolhido pelo crivo
do ouvido absoluto da grande dama da música
popular brasileira. Uma mulher que vive no Rio e sofre
pelo Rio.
- O
filme tem o Rio de Janeiro como cenário. Um
cenário chuvoso, belo, triste e pobre.
Apesar
de tudo de bom e de mal no Brasil, nos valemos de
termos uma artista da envergadura de Nana Caymmi e o
relevante filme sobre sua vida e arte faz jus ao seu
talento."
-
- Mostra
de Sao Paulo
- NANA
CAYMMI é DO POVO
?
©
Revista EPOCA, Danilo Casaletti
- --->online
- Desde
que vi, há algumas semanas, o trailer do filme
Nana Caymmi &endash; Rio Sonata, do diretor
suíço Georges Gachot &endash; o mesmo de
Música é Perfume, que retrata a vida e a
carreira da cantora Maria Bethânia -, fiquei com
essa pergunta na cabeça.
-
- O
vídeo mostrava imagens do povo carioca enquanto
Nana cantava uma de suas músicas. Povo carioca
que eu digo, é o povo mesmo. Espera no ponto de
ônibus, conversa em botecos, pescadores em plena
lida. Nada de calçadão da praia ou
imagens do Leblon. É claro que Nana
é uma cantora popular, mas, a meu ver, um pouco
longe do público que o diretor mostrou no
filme.
-
- Nana
começou a cantar profissionalmente na metade
dos anos 60. Gravou com Tom Jobim, cantou
músicas dos grandes da MPB, como Dorival
Caymmi, Vinícius de Moraes, Ary Barroso,
João Donato, Milton Nascimento, Chico Buarque,
Sueli Costa, Gilberto Gil, Dolores Duran, Fez dois
discos de boleros, uma de suas grandes
paixões.
-
- O
grande momento popular veio em 1998, quando a
música Resposta ao tempo
(Cristóvão Bastos e Aldir Blanc) foi
incluída na abertura da minissérie Hilda
Furação, da TV Globo. Nana ganhou, pela
primeira depois de mais de 30 anos na estrada, um
disco de ouro.
-
- Ao
assistir a projeção vi que, de fato,
Georges Gachot trouxe o povo para dentro do
documentário. Há também belas
imagens de um Rio de Janeiro bucólico, o que
casa perfeitamente com alguns depoimentos e
músicas apresentadas por Nana.
-
- E,
ao longo do filme, percebi que minha pergunta (Nana
Caymmi é do povo?) foi sendo respondida. Nana
está, sim, mais perto do público que
nós imaginamos. Vamos a algumas dessas
respostas:
- -
Nana, em nenhum momento, faz pose diva. Deixa-se
filmar jogando baralho com as amigas, de pileque ao
lado de Maria Bethânia e Miúcha
após um show e reclamando da "velhice" (Nana
tem 69 anos). A cantora também se deixa flagrar
no nervosismo da gravação de um disco
(Sem poupar coração, de
2009).
- -
Na saída de um show, após distribuir
autógrafos, um fã gaiato se sente
à vontade para pedir "uma garrafa de
uísque autografa" por Nana.
- -
Um vendedor ambulante de vinil tenta puxar pela
memória alguma música de Nana.
Após pedir ajuda de um amigo, lembra
várias delas e a define como "uma grande
cantora".
- -
Mart'nália aparece para lembrar a
importância para um artista estar na trilha de
uma novela. Segundo ela, a canção, na
maioria das vezes, é quem faz o
personagem.
- -
Dori Caymmi, seu irmão, dá uma linda
declaração de amor e diz que, apesar de
algumas diferenças, estará sempre ao
lado de Nana.
- Mas
a resposta mais forte foi me dada pelo próprio
diretor Georges Gachot, quando lhe perguntei o
porquê da presença do povo no
documentário. "O filme fala de amor", disse.
É, realmente. Tem algo mais democrático
que o amor?
-
- Gachot
ainda revelou a bonita percepção que te
de suas duas grandes estrelas &endash; Maria
Bethânia e Nana Caymmi. "Bethânia é
o Sol da música brasileira. Nana é a
Lua".
-
- Rio
Sonata ainda não estreou no circuito comercial,
mas foi exibido nas Mostras de Cinema do Rio de
Janeiro e de São Paulo. A previsão
é para fevereiro de 2011. Vale a pena ver.
Em
Rio Sonata, Nana está no lugar em que sempre
mereceu estar.
-
-
|

|
- Rio
de Janeiro Intl. Film Festival
2010
- Brazilian premiere September 27th

- Danilo
& Nana Caymmi, Georges
Gachot
|

- Nana
& Gilberto Gil
|

|
- Klein
Report - 21.09.2010
- Schweizer
Dokumentarfilm als Höhepunkt in Rio de
Janeiro
- In
Anwesenheit des Regisseurs Georges Gachot wird der
Schweizer Dokumentarfilm «Rio Sonata» am 12.
Festival do Rio vom 23. September bis 7.
...
-
- Speeches
of Nana Caymmi, Gilberto Gil and director Georges
Gachot before the film

-
- © Último
Segundo - iG -27.09.2010

- -
'Rio
Sonata' presta justa homenagem a Nana
Caymmi
- -
Gilberto
Gil: "Tenho medo de filme de vampiro"
- with
INTERVIEW GILBERTO
GIL

- -
Nana
Caymmi: "Feliz com a ótima homenagem de corpo
presente"
- with
INTERVIEW NANA CAYMMI

-
- NANA
CAYMMI, RAINHA DA NOITE
- ©
Estadão de São Paulo -
29.9.2010
-
-
- Ego O
Globo - 27.9.2010
- Gilberto
Gil e Glória Perez prestigiam
documentário sobre Nana Caymmi no
Rio
- Pré-estréia
aconteceu no Cine Odeon, durante o Festival de cinema
do Rio.
-
- Terra Brasil
- 27.9.2010
- Famosos
e anônimos se emocionam com filme sobre Nana
Caymm
-
- GACHOT
EXPOE NA TELA A GRANDEZA DA VOZ DE
NANA
- ©
Blog Mauro Ferreira (28.9.2010)
-

- Nana
& Danilo Caymmi, Gloria
Peres
|

- Joao
Donato
|

- Nana
& Gilberto Gil
|
- O
MAR DE NANA SOB O OHLAR DE UM ESTRANGEIRO ©
O'Globo 17.2.2009
---> online
-
- Cineasta
de Zurique lança filme com Nana Caymmi ©
Swissinfo, 14.9.2010
- online--->
- Por
Claudinê Gonçalves,
swissinfo.ch
Depois
de "Música é Perfume", um belo
documentário com Maria Bethânia em 2005, o
cineasta franco-suíço, Georges Gachot,
lança "Rio Sonata" com Nana Caymmi...
|
FRANCAIS
|
- LE
BRESIL BUISSONNIER DE NANA CAYMMI
- Par
Michel Barbey © Le Temps, 4. Februar
2012
- --->
PDF
- Diva
associée aux grandes heures de la musique
brésilienne, la fille de Dorival Caymmi
distille son charisme discret dans un film que Georges
Gachot tient à distance des facilités
folkloriques
-
- Ceux
que son précédent Maria Bethânia:
Música é perfume a laissés
pantelants d'émotion se sont déjà
jetés sur ce Rio Sonata avec lequel il forme
une sorte de diptyque enchanté, bulle de
bonheur simple à la dérive dans
l'univers très formaté des biopics
à tendance hagiographique. Les autres
apprendront bien un jour ce que le documentaire
musical doit à Georges Gachot,
réalisateur franco-suisse qui pourrait bien
être à la musique brésilienne ce
que Wim Wenders a été à la
cubaine. L'ambition est tout autre et, partant, le
dispositif mis en place pour capter le pouls d'une
musique et/ou d'un pays, qui relève ici de
l'artisanat assumé. Cela ne l'empêche pas
d'atteindre à une poésie en tout cas
égale, en authenticité et en puissance
de suggestion, à celle de son prestigieux
prédécesseur.
-
- On
partage donc, dans cette sonate sensuellement
contemplative, quelques jours de la vie quotidienne
d'une star saisie dans son biotope familial et sa
géographie affective. Star, Nana Caymmi? Oui,
et des plus grandes dans le cur des
Brésiliens, même si pour nous son Dorival
de papa relève plus directement de
l'icône patrimoniale. La voix accuse bien
quelques problèmes de justesse, comme celle des
Cubain(e) s jadis repêché(e) s par
Wenders, mais qui s'en soucie dans une telle profusion
de vibrations, une si complète plénitude
de feeling? La béatitude est au bout de cette
caméra qui s'efface si humblement devant son
sujet, laisse la musique jaillir où bon lui
semble au lieu de lui assigner des niches
prévues d'avance dans l'économie
didactique du documentaire. Cette liberté,
vraie ou simulée, est ce qui donne à cet
objet, apparemment destiné à rejoindre,
pour s'y perdre, la masse des documentaires à
visée informative, sa spécificité
et en l'occurrence sa qualité de respiration.
La vérité est qu'on n'en connaît
pas beaucoup, des films sur le (ou sur fond de)
Brésil aussi miraculeusement vierges de
clichés, de concessions décoratives au
génie du lieu si tentant pour une
caméra.
-
- Cette
rigueur dans le refus du déjà-vu porte
le film bien au-delà de son horizon
documentaire, dans une zone affranchie de toute
pesanteur démonstrative, ouverte à
l'inattendu dont est tissée une vie
observée sans a priori. Et il se trouve que
cette sensibilité aux petites choses, à
la vie quand elle cesse de gesticuler, entre en
résonance intime avec la personnalité de
Nana Caymmi. On en veut pour preuve cette confession
atypique, assez éloignée du credo
tonitruant d'une midinette de carnaval:
«J'aimerais vivre avec Claude ?Debussy, dans la
maison de Monet. Je passerais des après-midi
avec ?Satie ou Ravel. J'aimerais avoir ce genre de
vie, entourée par ces hommes.» Les hommes
dont Georges Gachot l'entoure ici ne sont
eux-mêmes pas les premiers venus: son ex-mari
Gilberto Gil, son frère Dori Caymmi, Tom Jobim,
Milton Nascimento, tous viennent livrer des
témoignages au plus près du sentiment
que leur inspire cette diva d'un autre âge
à laquelle le Brésil veut rester
fidèle. Quelques images d'archives
triées sur le volet creusent çà
et là la profondeur de champ, tout comme
d'ailleurs ce chant des profondeurs, et le film se
referme en un paradoxe plein de sens sur
l'évocation, qu'on croit presque voir à
l'écran, de la naissance de Nana.
-
-
- FILMEURS
OU CINEASTES ?
- Par
Freddy Buache © Le dimanche 3 avril
2011
- --->PDF
- En
notre époque d'hyper-communication où
les images de chaque message fourmillent sous la main
du propriétaire d'un téléphone
portable ou de quelque instrument qui tient de l'ordre
du miracle, n'importe quel humain d'aujourd'hui peut
fabriquer une intrigue de photographie animée.
C'est pourquoi, dans ce domaine, il convient
maintenant de séparer les
« filmeurs » de ceux qui
demeurent, malgré tout, des cinéastes
capables d'organiser un récit (ou un
documentaire), puis de le transformer selon ses
convictions. De tels créateurs participent
d'une espèce en voie de disparition qu'il ne
faut pas confondre avec les habiles techniciens
portés par les pouvoirs du marketing ni de la
célébrité forcément
passagère.
-
- En
Suisse, les cinéastes dignes de ce nom risquent
d'échapper aux modes, gouvernementales ou
médiatiques pour ne se présenter que
dans les coins obscurs. Georges
Gachot, auteur de l'inoubliable portrait de Maria
Bethânia (2005) revient, à celui,
« Rio Sonata », d'une autre
chanteuse brésilienne, septentenaire, Nana
Cammi, vedette populaire des cinquante
dernières années, connue surtout pour
ses interventions dans les
« novelas » de la
télévision, mais aussi par ses concerts
et ses disques.
-
- Dés
son enfance, emportée par une passion familiale
pour la musique, des rues ou classique, elle ne vit
qu'avec une inspiration de chaque instant dont elle
invente de poétiques rythmes qui parlent de la
douceur nostalgique ou de la présence vitale de
ses expériences. Gachot
la suit et parvient à faire partager sa
présence et sa voix avec le public, avec ses
compagnons de travail au travers du paysage (la
nature, le jour, la nuit, face à des silences
ou des roulements de voitures) près de la plage
de Copacabana, des studios d'enregistrement ou des
séances de répétition que
fascinent les accords qui savant rompre avec
délicatesse de la mélodie des textes
afin de les soulever jusqu'à l'incarnation
lyrique, exaltée ou murmurées,
véritable stèle en pellicule d'un
morceau de civilisation.
-
- DU
HAUT DE NANA CAYMMI, UN DEMI SCIèCLE DE BOSSA
NOVA NOUS CONTEMPLE.
- ©
L'Hebdo, 24.3.2011
- A
travers témoignages et archives, ce film
parfois anecdotique brosse un portrait attachant de la
chanteuse, donne à entendre de superbes
mélodies et évoque joliment le
Brésil, ce pays où la musique est
consubstantielle à la vie. o
-
- LEGENDE
BRESILIENNES DANS "RIO SONATA"
- ©
Tribune de Genève, 23.3.2011
- Portrait
de la chanteuse brésilienne Nana
Caymmi
- Une
voix magnifique, des légendes de la musique.
Rio Sonata se centre sur Nana Caymmi, grande chanteuse
brésilienne au répertoire largement
dominé par la bossa-nova. Elle fut aussi
l'épouse de Gilberto Gil, qui apparaît
ici. Bizarrement, ce film de Georges Gachot -
documentaire au demeurant classique et fort bien
conçu - vient compléter un manque. On
trouve relativement peu de chose sur Nana Caymmi sur
le Net. Quelques liens sur YouTube, quelques
discussion. Rio
Sonata voyage magique emprunt de saudade. On
préfère ça à du
Céline Dion, allez savoir
pourquoi.
P.G.
-
- ©
Le temps, Sortir, 17.3.2011
- Né
en Suisse en 1962, Georges Gachot a une vie et des
passions qui dépassent allègrement les
frontières de la douce Helvétie: depuis
une dizaine d'années, il documente à sa
manière, discrète mais sincère,
les musiques d'ailleurs. En particulier celles du
Brésil puisque, après Maria
Bethânia, musica e perfurne (2005), son petit
bonhomme de chemin le mène à un portrait
à la chanteuse Nana Caymmi, reine de la ballade
désenchantée connue aussi pour
être l'ex-épouse de Gilberto Gil.
Ti
-
- NANA
CAYMMI, VOIX LIQUIDE
- Le
Suisse Georges Gachot propose un portrait
fasciné de la diva
brésilienne
- ©
par Arnaud Robert, Le temps, 23.3.2011
-
- Il
est des instants, dans ce filmamoureux, qui
résument presque un siècle de musique
populaire
brésilienne.
Tom Jobim, cheveu
- huileux
et whisky posé dans un pli du piano, qui
murmure sous la voix de Nana. Plus tard, Maria
Bethânia dans une loge,enchantée par une
ballade du père supérieur, Dorival
Caymmi, et Nana qui la précède sans
faire grand cas du parfait équilibre de ces
voix marines.
-
- Après
un documentaire autour de Maria Bethânia (Musica
et Perfume, 2005), le réalisateur suisse
Georges Gachot traque une proie plus insaisissable
encore: la diva carioca Nana Caymmi, née en
1941, dotée d'une voix si profonde qu'elle n'a
cessé de faire le vide autour d'elle. Une
carrière pleine de faux départs et de
vraie mémoire. Mariée à 18 ans
à un docteur vénézuélien
qu'elle quitte trois enfants plus tard pour aller
conquérir un jeune Noir magnifique à la
guitare bien pendue, Gilberto Gil.
-
- On
la voit, au milieu des années 60, alors qu'une
nouvelle génération s'inventait autour
de Salvador de Bahia. A ce moment précis, Nana
aurait pu devenir l'une des grandes voix
tropicalistes, avec Gal Costa ou Maria Bethânia;
elle préfère musarder,
récupérer d'anciennes bossas noyas, ne
pas se laisser piéger par les mouvements
culturels et les écoles musicales. Nana le dit,
elle est une classique instantanée. Du genre
qui désespère les producteurs et ceux
qui rêvent pour elle.
-
- Poétesse
chavirée
- Fille
d'une légende de la chanson brésilienne
- Dorival Caymmi, décédé en 2008,
que l'on aperçoit un instant se moquer de son
propre âge, canonique - Nana est décrite
par ceux qui la croisent comme l'interprète
ultime. Elle découpe les mots d'un
souffle-scalpel dont peu de mélodies sortent
intactes; elle cite Debussy, Ravel, comme des
âmes brésiliennes.
-
- A
sa manière subjuguée, Gachot
conçoit un film où la ville de Rio, les
séances de studio, les archives
épatantes, tout ce que Nana travers dans ses
robes amples de diva fragile conspire à un
portrait de poétesse
chavirée.
Quand il s'intéresse à ce pays, le
réalisateur semble toujours se demander comment
le Brésil a réussi à inventer une
culture populaire, celle des telenovelas notamment,
qui demeure si révolutionnaire.
|

|
DEUTSCH
|
- Released
in Switzerland - World premiere September 7th
(Brasilian National Day)
RADIO
DRS2, 9.10.2010
- Kaffee
mit Georges Gachot
-
- POESIE
DER DÄMMERUNG - © Züritipp.
9.9.2010
- Urs
Strässle
- Online--->
- 2004
hörte der Dokumentarfilmer Georges Gachot die
Sängerin Nana Caymmi zum ersten Mal live. Das war
bei den Dreharbeiten seines Films über eine
andere brasilianische Sängerin, Maria
Bethânia. Caymmi sang mit ihrer
unverwechselbaren rauchigen Altstimme das Lied
«João Valentão», das von der
Poesie der Dämmerung am Strand von Rio de Janeiro
erzählt, wenn «die Sonne dort am Ende der
Welt zerbricht».
-
- Nana
Caymmis Gastauftritt am Konzertabend von
Bethânia war die Geburtsstunde von Gachots
«Rio Sonata». Das «Rio» im Titel
verdeutlicht, dass Caymmis Geburts- und
Wirkungsstätte Rio de Janeiro im Film die zweite
Hauptrolle spielt. Stimmungsbilder von der
Dämmerung und dem Strand der Copacabana
strukturieren das Porträt der 69 jährigen
Sängerin Caymmi, als hätte Gachot vor allem
jene Momente einfangen wollen, in denen das Leben sich
verlangsamt, die Strände sich leeren und die
Menschen empfänglich werden für Poesie.
Selten
hat man in einem Film die Hochburg des Karnevals und
des Samba so still gesehen, und selten war Rio so
verregnet wie in «Rio Sonata».
-
- «Man
schätzt die Zeit erst, wenn sie weg ist»,
sagt Caymmi zu Beginn des Filmes. Und später:
«Alt werden ist eine Strafe.» Die
Dämmerung verbildlicht beides: den Verlust von
Zeit und deren Zur-Neige-Gehen. Caymmis Gesang ist wie
ein klagender Protest gegen das Altern, ist
Melancholie und Leidenschaft zugleich. Namhafte
Weggefährten Caymmis und Komponisten, die oft
Lieder exklusiv für sie geschrieben haben,
bezeugen denn auch, dass für die begnadete
Sängerin Kunst und Leben eins sind.
- Natürlich
spielt in «Rio Sonata» auch die soziale
Umgebung der Sängerin - zumal ihre Familie - eine
wichtige Rolle. Wie Bethânia entstammt auch die
klassisch geschulte Caymmi einer Musiker- Dynastie.
Schon ihre Mutter war Sängerin, und ihr Vater
Dorival wie auch ihr Bruder gleichen Namens, die ihr
einige wunderbare Songs gewidmet haben, gehören
zu den angesehensten Komponisten in Brasilien. Ihre
Karriere lancierte sie als drei-fache Mutter erst ab
1966, und obwohl Nana selber in zweiter Ehe mit
Gilberto Gil, dem Begründer des Tropicalismo (und
Ex-Kulturminister Brasiliens) verheiratet war, blieb
sie musikalisch immer ihren Wurzeln verbunden: der
Klassik, dem Jazz, dem Bossa nova und der sogenannten
Musica popular brasileira. «Ich singe, was ich
mag», sagt Caymmi; der Tropicalismo gehörte
nicht dazu. Dass
die Musik Caymmis Leben ist, macht Gachots Film
eindringlich klar. Sie
geht so darin auf, dass sie als Person merkwürdig
unscharf bleibt.
-
- DEBUSSY
AM ZUCKERHUT - © Basler Zeitung,
9.9.2010
- Hans
Keller
- Ein
wunderbar geniesserisches Porträt der
brasilianischen Sängerin und
Lebenskünstlerin Nana Caymmi.
- Die
Kritik an diesem überaus reizvollen Film
dürfte absehbar sein: Er zeige nur die
schönen Seiten von Rio de Janeiro und stecke
voller Klischees &endash; als wenn nicht grosse Teile
des Lebens aus eben solchen bestünden. «Rio
Sonata» handelt für einmal nicht von einer
Tellerwäscherkarriere, sondern von einer
charismatischen 68-jährigen Sängerin, die
das Glück hatte, mit Dorival Caymmi einen der
bedeutendsten Musiker der brasilianischen Popmusik zum
Vater gehabt zu haben.
-
- «Rio
Sonata» zeigt in bestechenden Bildern, wie eine
selbstbewusste Frau unbeirrt ihre Ziele anpeilt.
Eigenwillig und resolut &endash; die grossen
Porträtaufnahmen von Nanas Gesicht mit den kecken
Augenschlitzen verraten dies &endash;, startete sie
eine Karriere als Sängerin. Typischerweise
schloss sie sich nie einem Zeittrend an. Sie möge
keine Schubladen und lasse sich vor allem von
Komponisten wie Debussy inspirieren.
-
- Telenovela.
Zu solchen Statements gleiten Schiffe vor Rio durchs
abendliche Meer, Wolken ziehen über Baumwipfel
dahin, Strassen glänzen im Regen: Das Bekenntnis
Nanas zu den Impressionisten inspirierte den
schweizerisch-französischen Regisseur Gachotzu
Bildern, in welchen er seinem persönlichen Gusto
optisch Ausdruck verleihen konnte. Nanas Vorliebe
für ruhige Lieder mit Texten über die
Sehnsucht nach der Liebe an sich, machten sie zur
perfekten Telenovela-Sängerin. Für diese
Endlosserien über das Auf und Ab im Leben
interpretierte sie zahlreiche Songs, was ihr &endash;
selbst harte Jungs rühmen sie im Film dafür
&endash; zu ungeheurer Popularität
verhalf.
- «Rio
Sonata» ist ein erhellender Einblick in eine
für uns fremde Musikkultur.
-
- ©
Neue Zürcher Zeitung, 9.9.2010
- Grey
Krebs
- Georges
Gachot, in Frankreich geborener, als Pianist
ausgebildeter und heute in Zürich lebender
Regisseur, der sich mit «Martha Argerich»
(2002) einen Namen gemacht hat mit so
gefühlvollen wie bildgewaltigen und von
Dissonanzen freien musikalischen Porträts, findet
hier ein Sequel seines letzten Brasilien-Films
«Maria Bethânia». Im Zentrum steht nun
mit der Sängerin Nana Caymmi eine
Weggefährtin und Altersgenossin Bethânias.
Hinsichtlich Stimmgewalt, Pathos und
Selbstverliebtheit übertrifft die 69-Jährige
die fünf Jahre jüngere Bethânia um
einiges. Was nichts über die stupenden
musikalischen und visuellen Qualitäten
(Kameramann war teilweise der vor zwei Jahren
verstorbene Matthias Kälin) dieser in reinem
Idyll und Wohlklang schwelgenden Sonate
aussagt.
-
- ©
Zürichsee Zeitung, 9.9.2010
- "Rio
Sonata" ist, wie wie, alle Gachot-Filme,
klangtechnisch ein kleines Wunderwerk.
-
- Radio
DRS 2, 11.9.2010
- "Hilfe!
Wir haben eine Verrückte gezeugt" von Cecile
Olhausen (PODCAST--->)
|
SPANISH
|
- Alejandro
Ricagno (escritor) en la Otra Radio, el 17 de junio
del 2012.
- "Para mí es
el gran documental sobre un músico, de los
últimos años". Asi define Alejandro
Ricagno a Río Sonata, la película de
Georges Gachot sobre la cantante Nana Caymmi. En La
Otra Radio,
- Part
1 ( Youtube)
- Part
2 (Youtube)
Buenos
Aires - Festival DocBSas 2010
Georges
Gachot: "El desafío es que el público
sienta la fuerza de cada
artista"
- ©
Clarin - N Digital, 25.10.2010
- --->
online
- por
Victoria Reale
- El
cineasta francés Georges Gachot conoció
a la protagonista de su último filme mientras
realizaba un documental sobre la megaestrella
María Bethânia. Con un perfil mucho
más bajo, Nanna Caymmi, hija del gran
compositor brasileño Dorival Caymmi,
interpretaba una canción de su padre en el show
Brasileirinho de la cantante bahiana. Y hubo algo que
lo fascinó acerca de su voz y de su
interpretación. Gachot, que reside en Suiza,
pasó por Buenos Aires para presentar en el
DocBsas/10 "Río Sonata", la película que
hizo sobre Nanna. Esta vez el foco del autor de
"Martha Argerich, conversación nocturna",
está puesto no solamente en la trayectoria de
esta cantante, que fue esposa de Gilberto Gil y musa
de Milton Nascimento, sino también en los
últimos 50 años de la música
brasileña.
- -En
"Río Sonata" usted construye un retrato emotivo
y fresco de Nanna Caymmi. ¿Cómo
trabajó para lograr ese clima?
- -Es
como ella es realmente, una mujer que se ocupa de sus
hijos y de su casa, muy diferente a Bethânia que
no tiene familia. Nanna siempre está cantando
en su casa, la música la acompaña cada
minuto. Otra cosa que me pareció importante
transmitir fue su tiempo interior, que es muy lento.
Ella prefiere conectarse con la naturaleza antes que
estar pendiente de los medios de comunicación o
de Internet.
- -Nanna
es hija de uno de los compositores más
reconocidos del Brasil. ¿Por qué ella
prefirió mantener un perfil bajo como
artista?
- -Nanna
creció en una familia muy famosa. Su padre
Dorival era un músico muy reconocido y su
hermano Danilo también, pero ella nunca tuvo la
ambición de convertirse en una estrella. Ella
tiene un don para la interpretación musical,
puede cantar "pianissimo" que es una intensidad de
sonido muy difícil de lograr. Se casó a
los 18 años con un médico venezolano y
se fue a vivir a Venezuela. En 1966 se divorció
y volvió a vivir a Río de Janeiro con
sus tres hijos, y comenzó su carrera
profesional como una forma de mantener a su
familia. Ese año ganó un festival
de música con la canción "Buen
día" que había compuesto junto a
Gilberto Gil, que en ese momento era su pareja. A
fines de enero de 1971, mientras Vinicius De Moraes,
Toquinho y Maria Bethânia estaban grabando su
disco "La Fusa" en Buenos Aires, Nanna estaba grabando
un disco aquí también.
- -Sus
películas tienen un fuerte componente musical.
¿Cómo trabaja el montaje?
- -Generalmente
trabajo de ocho meses a un año y medio en el
montaje musical, que es lo que define la estructura
del filme. Por ejemplo tanto en el de Bethânia
como en el de Nanna hay 32 canciones. Tuve que
realizar una selección dentro de su gran
repertorio, teniendo en cuenta también que
hubiera una continuidad en los ritmos. Si el
repertorio que se elige no es bueno, el filme no
funciona.
- -Usted
realizó en 2001 el filme "Martha Argerich,
conversación nocturna", pero recién pudo
estrenarlo en nuestro país en 2009. ¿Sabe
por qué Argerich impidió su estreno?
¿Cómo pudo solucionarlo?
- -
Martha nunca firmó un contrato de exclusividad
con nadie. Mientras estaba realizando el film no
logré que firmara un permiso para poder
utilizar su imagen. Cuando la película estuvo
finalizada ella la vio y le gustó. Me dijo que
era un film honesto y fiel. El distribuidor me
pidió que tuviera un contrato firmado para
poder estrenar y ahí empezaron a aparecer
otros intereses dentro de su familia, ya que iban a
realizar otro film sobre su figura. Finalmente en 2009
logré que firmara el mismo contrato que le
había ofrecido en 2001 y pude estrenar.
- -¿Qué
tipo de desafíos implica filmar con grandes
artistas?
- -Como
mis películas no son biografías
completas, para mí el primer desafío es
que el público sienta la fuerza de cada
artista. Luego en el rodaje hay que aceptar lo que
desea hacer la artista. Si ese día no quiere
rodar, no se rueda. Es importante como cineasta saber
que cada minuto en que la cámara está
grabando vale oro. Porque de un momento a otro tus
protagonistas pueden cambiar de idea y no podes filmar
más.
- -¿Qué
otro consejo le daría a un realizador que tenga
que trabajar con este tipo de
personalidades?
- -Es
importante ser honestos y no actuar como si todo lo
que hacen te gustara. Tanto Martha como Bethânia
prefieren que le hagas una crítica sobre alguna
de sus interpretaciones a que les mientas.
-
- Gachot
Básico
- Nació
el 8 de octubre de 1962 en Francia. Comenzó
tocando piano a los 5 años, y a los 18
abandonó París para estudiar
ingeniería eléctrica en Suiza. Al mismo
tiempo cursó estudios de piano y
musicología. Sus primeros pasos en el cine los
dio en 1985, al convertirse en actor y en asistente de
producción en compañías suizas.
Desde 1988, se dedicó de lleno a trabajar en la
realización de películas de
música clásica. A partir de 1993
incursionó en el campo de las biografías
de músicos y compositores. Algunos de sus
filmes son: "Rio Sonata", (2010), "15 años de
Kantha Bopha", (2007); "Maria Bethânia,
música y perfume", (2005);"Geld oder Blut",
(2004); "Martha Argerich, Conversación
nocturna", (2002); "And The Beat Goes On",
(2000).
-
- LA
VOZ Y SU MUSICALIDAD
- ©
Pagina 12, 4.11.2010
- --->online
- El
cineasta francés Georges Gachot, residente en
Suiza, abordó aspectos de la vida de la
cantante brasileña Nana Caymmi. Antes
había hecho un documental sobre Martha
Argerich.
- Por Oscar
Ranzani
- Desde
que en 1960 grabó por primera vez en un
estudio, la cantante brasileña Nana Caymmi se
fue transformando, a lo largo de estos cincuenta
años, en uno de los emblemas de la
música popular de su país. Al igual que
Caetano Veloso, María Bethânia o Gilberto
Gil &endash;del que fue su mujer&endash;, entre otros
grandes, Caymmi ocupa un lugar de privilegio en la
camada de músicos prestigiosos que ha dado
Brasil. Pero mucho antes de que se lanzara a cantar
masivamente, lo hacía en su casa: con tan solo
dos años, la pequeña Nana ya mostraba su
talento, gracias a la educación musical que
recibió de su padre, el legendario Dorival
Caymmi. Quizá porque la música no tiene
fronteras, el cineasta francés Georges Gachot,
residente en Suiza, decidió abordar parte de la
vida de Nana en el documental Río Sonata,
alternando sus testimonios con momentos filmados en la
intimidad de un estudio de grabación, pero
también amplificando su figura en sus
conciertos. Y con el agregado de momentos memorables
como, por ejemplo, cuando se la ve compartiendo una
charla con María Bethânia en un
camarín, o bien cuando gracias al material de
archivo conseguido, aparece muy joven cantando con
Gilberto Gil. El documental se completa con
testimonios de músicos influyentes como Milton
Nascimento, quien considera que Nana ha sido su musa
inspiradora. Río Sonata se exhibirá hoy
a las 17 en la Sala Leopoldo Lugones del Teatro San
Martín (Corrientes 1530), como parte de la
programación de la décima edición
del Doc Bs As.
- No
es la primera vez que Gachot trabaja sobre una artista
brasileña: hace cinco años había
elaborado otro film sobre María Bethânia
que se conoció en Buenos Aires en el Bafici
2006. Autor de numerosos documentales de
músicos y compositores, Gachot también
reflejó la vida y obra de la notable pianista
argentina Martha Argerich en Conversación
nocturna (2002). Por lo tanto, puede asegurarse que la
principal característica de este documentalista
radica en la elección de artistas extranjeros.
Además, Gachot es también músico.
"Esos conocimientos sobre música me sirvieron
para el cine porque buscaba un medio donde
expresarme", dice Gachot a Página/12. La idea
de Río Sonata nació cuando el cineasta
estaba realizando el documental María
Bethânia-Música y perfume. "Nana Caymmi
fue invitada a un concierto suyo en 2004. Cantó
un tema y me llegó mucho. De pronto, me dieron
ganas de hacer un documental sobre Nana porque me
impresionó lo que hizo", agrega.
- -
Brasil ha sido una cantera de músicos de
prestigio.
- -
Es un mundo musical extremadamente rico, con mucha
variedad y muy interesante. En particular de Nana
Caymmi, siempre me impresionó la influencia de
la música clásica. Es una artista de la
Música Popular Brasileña (MPB) que canta
como si fuera de ópera. Eso es algo que vi muy
poco. Pero no creo que Brasil sea una fábrica
de cantantes, porque son todos distintos.
- -
¿Qué le sorprendió de Nana Caymmi
que desconocía antes de hacer el
documental?
- -
Su voz y su musicalidad.
- -
¿Y qué encuentra de particular en su
voz?
- -
Es muy articulada; es decir, puede articular algo
así como un sentimiento musical. Los cantantes
que no son muy buenos, para expresarse tienen que
forzar su voz. Y Nana expresa y articula con cosas
pequeñas.
- -
¿Por qué Nana Caymmi es considerada la
musa de Milton Nascimento? ¿Qué le
contó sobre este aspecto?
- -
Tiene una particularidad: el oído perfecto.
Puede hacer cosas con su voz que muy pocos
músicos son capaces de hacer. Nana es una
intérprete perfecta para Milton. Por ejemplo:
ella canta una nota, luego baja un poquito, y
posteriormente, sube de nuevo. Es una
articulación muy especial y muy típica
de ella. Y para Milton es perfecta porque él
compone especialmente para la voz.
- -
¿Qué cree usted que busca expresar Nana
Caymmi a través del canto?
- -
El amor. Es todo.
- -
¿Por qué sus documentales se focalizan
preferentemente en artistas extranjeros y no en
artistas del país donde nació o en el
que reside?
- -
Hago películas sobre lo que amo y me gusta. Y
si Nana Cay-mmi hubiera sido suiza, habría
hecho también una película sobre ella.
No me interesa el origen de donde proviene un
músico.
- -
¿Qué recuerdos tiene del documental que
hizo sobre Martha Argerich?
- -
Es una película clave dentro de mi
filmografía porque siento su música muy
cercana a mí.
- -
¿Qué encuentra de cinematográfico
en la vida de los músicos y compositores que
elige para sus documentales?
- -
La primera motivación es la música.
También, la fuerza de estos personajes, la
historia y la personalidad de cada uno.
-
- ©
La Nacion, 14.10.2010
- Rio
Sonata, de Georges Gachot. Experto en música
(ya trabajó sobre figuras como Maria
Bethânia y Martha Argerich), Gachot se sumerge
ahora en el apasionante universo artístico e
íntimo de Nana Caymmi, hija del mítico
Dorival Caymmi, ex esposa de Gilberto Gil y musa de
-entre otros- Milton Nascimento. Una excelente manera
de conocer a una eximia cantante y, también, de
acercarse a los últimos 50 años de
música brasileña.
|
|
Back
to RIO SONATA
|